11/10/2022 09:25 – EM Futebol Feminino Conheça Thaina Marques, goleira do Sub-17 do Fluminense Arqueira defendeu duas penalidades na final do Campeonato Estadual Feminino Compartilhe
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Após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar, o Fluminense conquistou, nos pênaltis, o título do primeiro Campeonato Estadual Feminino Sub-17. As Meninas de Xerém venceram as penalidades por 4 a 3, na Gávea, e aos 15 anos de idade, Thaina Marques brilhou na disputa, defendendo duas cobranças e ajudando a conquistar o título da competição.
Natural de Venda Nova, no Espírito Santo, Thaina começou a jogar futebol em uma escolinha na cidade em que morava, apenas por diversão e lazer. A carreira como atleta começou no projeto Daminhas da Bola, de Duque de Caxias, onde atuava como atacante:
“Fiz uma transferência muito rápida e inesperada para o clube. Não conhecia ninguém e eu sempre fui muito quieta, na minha, além da falta de experiência por só ter atuado no projeto Daminhas da Bola, onde eu jogava de atacante. O Fernando (preparador de goleiras do Fluminense) conversou comigo e me trouxe para essa experiência no gol. Ele esteve comigo desde o início e me fez acreditar que era possível”, contou.
Para Fernando Benvindo, preparador de goleiras da equipe, o fator psicológico foi fundamental na decisão. O profissional relembrou o início da carreira de Thaina e o processo até atuar no gol:
“O fator psicológico é algo fundamental para a posição de goleira. Com isso, entendo que a cobrança precisa ter a dosagem certa para que a atleta se sinta confortável para exercer bem tudo o que foi treinado ao longo da competição. Na cabeça passa um filme. Thaina é uma atleta que chegou no projeto Daminhas da Bola em 2021, como atacante. Quando vi o porte físico dela, perguntei se ela queria ser goleira, ela comprou a ideia e com pouco mais de um ano assumiu a responsabilidade de ser titular em uma competição Sub-17”, destacou.
Thaina também citou filme na cabeça após as penalidades defendidas, e reforçou que o momento é mágico na carreira:
“Fiquei pensando em como seria a sensação de ser a heroína do jogo, e o quão gratificante é poder ajudar a minha equipe”, finalizou.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Marina Garcia/FFC // Divulgação
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