cortiça gramado sintetico CEO do Botafogo diz que há movimento para proibir gramado sintético no Brasil, pede debate maduro e manda recado para o Flamengo

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CEO do Botafogo diz que há movimento para proibir gramado sintético no Brasil, pede debate maduro e manda recado para o Flamengo

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Por FogãoNET

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Vítor Silva/Botafogo

CEO do Botafogo, Thairo Arruda revelou que há um movimento no futebol brasileiro que tenta proibir o uso dos gramados sintéticos no país, como o do Estádio Nilton Santos. O dirigente defendeu um debate mais maduro, com dados científicos, e negou que o piso ofereça maior risco de lesões aos jogadores, como muitos querem fazer acreditar.

Existe no Brasil hoje um movimento que está muito já nos finalmentes de proibição do gramado sintético. Temos que trazer à tona esse tema e para comprovar que a argumentação que se coloca no bastidor não para em pé, porque ninguém trouxe até hoje um estudo estatístico que comprove esse tipo de lesão adicional nos atletas – afirmou Thairo, no podcast “Flashscore Brasil” nesta quinta-feira (23/11), durante o evento Confut Nordeste 2023, em Salvador.

Os que são contra trazem normalmente esse tema das lesões, mas eu tenho um background de estatísticas. É uma leviandade incrível de decisores do mercado tomar decisões sem ter um plano estatístico que comprova aquela decisão que ele está tomando tão séria quanto essa. Por exemplo, para você falar que a grama sintética tem mais lesões, vamos fazer um estudo, coleta dados, roda uma regressão linear, separa os fatores que também podem ocasionar lesões para entender se de fato ter um gramado artificial é relevante ou não para a previsão de lesões. Isso é uma ciência. Assim como não entendo nada de jurídico porque não sou advogado e não entendo nada de medicina porque sou médico, essas pessoas não entendem de estatística para falar que o gramado machuca mais que o natural – continuou.

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Se o gramado natural fosse perfeito, como muitos da Europa são, porque muitos têm uma grama diferente que não nasce aqui, não causaria tantas lesões. Mas quando vemos jogos aqui no Brasil, em que os gramados são destruídos, com buracos, remendos, isso causa mais lesão que o sintético. Tem sintéticos e sintéticos, no Botafogo temos uma camada de amortecimento por baixo, quando ele (jogador) cai sente menos o joelho do que numa grana natural, porque tem esse amortecimento. Isso tudo reduz o número de lesões – completou.

Thairo Arruda ainda fez uma sugestão à CBF para o assunto, sem entrar na guerra de narrativas.

Minha sugestão não é 8 ou 80, mas sim de entender qual é o padrão aceitável de gramado sintético. Os gramados de Palmeiras, Athletico-PR e Botafogo são completamente diferentes, porque foram construídos em épocas diferentes e a tecnologia muda. Outro ponto é quanto tempo dura o gramado. Será que dura 10 anos? Na minha visão, ele começa a se desgastar, a mudar a velocidade, o quique da bola… Podemos criar uma regulação para que o gramado sintético seja daquela, dessa e dessa empresa, com essas características, e no máximo cinco anos de uso, algo assim. Essa é uma solução intermediária que pode solucionar esse impasse do sim ou do não do gramado sintético – explicou.

Foto divulgada pelo Flamengo mostrando a temperatura dos gramados de borracha do Ninho do Urubu na semana de calor recorde no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

O executivo do Botafogo ainda mandou um recado ao Flamengo, que na onda de calor recorde no Rio de Janeiro na semana passada postou imagens mostrando os campos sintéticos do CT do Ninho do Urubu com temperatura de 70ºC. Na ocasião, Ronaldo Belotti, CEO do clube rubro-negro, disse que o gramado sintético representa “risco à saúde das atletas” e que, em dias de muito calor, ele “destrói chuteiras”, com os pés dos jogadores ficando “expostos a queimaduras”.

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Nós temos no nosso gramado sintético a cortiça, que é um isolante térmico natural. Recentemente, surgiu uma matéria em que o Flamengo foi medir a temperatura dos gramados sintéticos para querer dizer que num dia quente os gramados sintéticos a chuteira ferve e queima o pé do atleta. Por que não foram medir a temperatura do meu estádio? Porque lá não aumenta a temperatura, porque tem um isolante térmico natural que é a cortiça. Você vai medir a temperatura num gramado que tem borracha, é claro que vai dar 70ºC. Agora, vai medir no Nilton Santos… Lá não dá, não aumenta a temperatura – retrucou.

Por fim, Thairo Arruda ainda negou que o gramado sintético do Estádio Nilton Santos, elogiado até por jogadores adversários, tenham trazido benefício técnico ao Botafogo.

Muita gente fala que o gramado sintético traz um benefício para dentro de campo, e o que a gente vê é que não traz. Quando o Botafogo estava ganhando tudo no tapetinho, também estava ganhando tudo fora de casa. Realmente era o momento do clube, e agora que não estamos tão bem no campeonato, não estamos tão bem também no nosso gramado – disse.

Fonte: Redação FogãoNET e Flashscore Brasil

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