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Allan é apresentado com a 28 do Botafogo: ‘Não vejo a hora de entrar no Nilton Santos como jogador com a camisa do time que sou torcedor’

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Por FogãoNET

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O volante Allan foi apresentado oficialmente pelo Botafogo no início da tarde desta terça-feira (2/7). Primeiro reforço anunciado pelo clube para o segundo semestre de 2024, o jogador recebeu a camisa 28 das mãos do head scout Alessandro Brito na sala de imprensa do Estádio Nilton Santos e destacou a alegria de vestir a camisa do Glorioso.

– Estou muito feliz de voltar ao Brasil após 12 anos e ser recebido dessa forma do Botafogo, um grande clube, do qual sempre fui torcedor. Ser recebido assim me deixou muito feliz – disse Allan, que valorizou poder atuar pelo Fogão.

– É uma emoção diferente. Eu quando criança tive a oportunidade de ir ao Maracanã pela primeira vez ver um Botafogo x Bangu pelo Campeonato Carioca, com 10 ou 11 anos. Não vejo a hora de entrar no Nilton Santos como jogador do Botafogo, sentir a adrenalina de jogar com a camisa do time que sou torcedor e trazer alegria para os torcedores – acrescentou.

O volante comentou ainda sobre boatos recentes de que poderia ir para o Vasco a pedido do amigo Philippe Coutinho. Ele rechaçou a possibilidade.

– Em relação ao Coutinho, temos amizade grande, somos padrinhos de casamento um do outro, vizinhos, moramos perto. Pela amizade, acabam criando algumas coisas que não são verdade. Como não sou muito ativo nas rede sociais, deixei correr. O que vale é o que assinei em janeiro com Botafogo, o clube fez de tudo para dar certo. Não teve segundo momento de pensar no Vasco, tem convivência do dia a dia (com Coutinho), amizade, mas nada além disso – completou.

Leia outras respostas:

Passagem pelos Emirados Árabes
– Foi uma experiência muito boa, não é um futebol de alto nível como temos no Brasil. Foram dois anos bons, tenho sempre lições para tirar e crescer. Foi um lugar onde eu e minha família vivenciamos muitas coisas boas e poder fechar com o título foi muito bom. Estou pronto para essa nova fase.

Concorrência na posição
– Desde que eu assinei eu vinha acompanhando os jogos do Botafogo. O meio-campo é um setor com bastante jogadores de qualidade, uma dor de cabeça boa para o treinador. Eu chego aqui com meu potencial, minha experiência para poder ajudar o grupo. Aqui no Brasil tem muitas competições, então acho que tem espaço para todos. Espero ajudar com boas atuações.

Número 28
– Chegou uma lista dos números livres. Sentei com a minha família e escolhemos o 28. Espero que possa me dar muitas alegrias como meus outros números.

Estrutura do Botafogo
– Falaram que eu cheguei numa hora boa, em que foram inauguradas as novas instalações. Você vê o clube crescendo dentro e fora de campo. A pressão em cima dos jogadores é porque a gente tem tudo o que necessita aqui. Cabe a nós brigar pelas primeiras posições e por títulos, porque é isso que os torcedores do Botafogo merecem.

Primeiras impressões
– Tive a oportunidade de me apresentar ontem (segunda-feira) aos meus companheiros e ao mister Artur (Jorge). Conhecer todos os jogadores, a comissão e a direção. Foi bom o primeiro contato, um grupo muito família, os jogadores tentam se ajudar, isso faz a gente render em campo. Já deu para perceber o modo que o mister gosta de jogar. Espero que esse tempo até o dia 17, quando eu puder estrear, eu possa tirar o máximo dos jogadores e dos treinos para eu estar 100% integrado ao grupo.

SAF
– A SAF foi primordial. Não só o Botafogo, mas muitos clubes no Brasil têm passado por muitas dificuldades financeiras. A SAF aqui caiu como uma luva, dá para ver o crescimento que a equipe vem tendo, tanto dentro quanto fora de campo. O John (Textor) sempre diz que quer ser o top-3 do Brasileiro e brigar na Libertadores. Com bons jogadores, treinadores e estrutura, o Botafogo tem tudo para ficar muitos anos brigando na parte de cima da tabela.

Expectativa
– O Campeonato Brasileiro quando começa tem pelo menos 10 equipes podendo brigar pelo título. Diferente da Itália e da Inglaterra. É muito difícil. Estou muito tempo fora, mas sempre que posso acompanho os jogos e vejo que estão sempre mais difíceis, pegados e dinâmicos. Espero me adaptar o mais rápido possível.

Posições em que joga
– Na minha carreira sempre tentei me adaptar às necessidades da equipe e do treinador. Importante é estar sempre dentro de campo, seja de primeiro, de segundo ou de terceiro homem. O importante é saber as exigências do treinador, o que ele gosta. No futebol de hoje você não pode ter uma posição fixa, está muito dinâmico e moderno. É importante dar essas opções e estar disponível.

Competição que prefere ser campeão
– Pergunta difícil. A gente não pode escolher competição, a gente tem três e vai brigar por todas. Temos um elenco forte, com jogadores brigando em todas as posições, isso é bom para o treinador rodar o time nas competições. Assim, todos podem ajudar. Se no final a gente conseguir os três títulos vai ser ótimo, se não vamos brigar por pelo menos um.

Adaptação
– Vinha treinando nas férias para chegar ao meu nível mais alto fisicamente o mais rápido possível para ajudar meus companheiros. Aqui no Brasil os jogos têm ficado cada vez mais intensos e você não tem muito tempo de recuperação entre um jogo e outro. A qualidade está cada vez mais alta, jogadores novo surgindo e outros voltando, está ficando interessante. Espero me adaptar o mais rápido para ajudar meus companheiros.

Destaque internacional do Botafogo
– Ver a imprensa estrangeira falando do Botafogo é muito bom. Significa que o Botafogo está crescendo e trazendo jogadores de qualidade. Espero chegar e somar com meus companheiros, porque estão fazendo um grande trabalho, persistindo e brigando pelo título. Se Deus quiser no fim do ano vamos estar festejando o título brasileiro.

Calendário no Brasil
– Acho que limita um pouco o crescimento dos jogadores. São viagens longas, dois dias de descanso não é o ideal, porque é uma coisa constante. Não tem tempo para trabalhar a equipe, é mais jogar e recuperar. Temos que nos adaptar ao calendário e ajudar nossos clubes.

Seleção Brasileira
– Tive a oportunidade de subir para o profissional com o Dorival (Júnior). Um cara que conheço bem e desejo toda a sorte do mundo no profissional. Sei que está sendo difícil esse momento de transição, com jogadores saindo e chegando. Estou na torcida para que façam uma grande Copa América. Com 33 anos acho que ainda tenho muita lenha para queimar, gosto muito de treinar, sou competitivo e gosto de estar sempre em campo jogando. Vou me preparar fisicamente e psicologicamente e tentar estar sempre no meu nível mais alto para ajudar o Botafogo.

Fonte: Redação FogãoNET

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