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Luís Castro mantém Libertadores como objetivo no Botafogo: ‘Sempre fui um animal competitivo’

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Por FogãoNET

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O Botafogo nem desistiu nem vai desistir de buscar uma vaga na Libertadores. Após o empate em 2 a 2 com o Fluminense, neste domingo, o técnico Luís Castro garantiu que o objetivo permanece até o fim do Campeonato Brasileiro.

– Nós treinadores também somos seres humanos, não somos máquinas. Não posso sair de um jogo dessa intensidade e pensar que tenho dois jogos em casa e três fora. Vou fazer uma análise superficial. Temos nossos objetivos enquanto equipe e instituição. Vamos lutar muito pelos objetivos de provas internacionais, Sul-Americana e Libertadores. Estando a Libertadores ao alcance matemática, vamos lutar por ela, sabendo que podemos assegurar a outra. Se lutarmos só pela Sul-Americana, não devemos atingir a outra. A lógica é lutar pelo melhor. Se não sair, fico resignado e com o que me toca, neste caso seria a Sul-Americana, o que para equipe que sobe da Série B e entra em tanta convulsão seria um bom menor. O bom bom seria atingir a Libertadores. Se me perguntar o que quero, é a Libertadores, atingir o sexto lugar. É possível? Vamos correr atrás. Quem vem tão de baixo e de repente está ouvindo o hino do Champions (League), tem que ser muito ambicioso, um animal competitivo. Sempre fui um animal competitivo, sempre quis isso dos meus jogadores, é assim que vamos até o fim. É uma filosofia de vida, a forma de honrarmos a vida, lutarmos até os nossos limites, mesmo que muita gente pense que não estamos a fazer – afirmou o treinador.

?️ Leia outras respostas de Castro:

Atuação de Patrick

– A equipe do Botafogo é o Patrick, Gatito, Daniel, Adryelson, Marçal, Eduardo, Jeffinho, são todos. Não jogará nunca sozinho em campo, nenhum jogador do Botafogo. Fez o trabalho dele bem, parabéns ao Patrick pelo trabalho e a todos os jogadores. Se formos uma família em campo, não será um mais um mais um. Além do trabalho estratégico, físico e técnico pós-jogo, há o mental. Nossa equipe joga para ganhar em qualquer estádio do mundo contra qualquer adversário. Sempre como uma família, juntamente com nossos adeptos, comissão técnica e staff. Patrick representou bem, assim como a equipe.

Estratégia contra o Fluminense

– Sabíamos que o Fluminense ia nos levar ao corredor, fundamentalmente ao corredor direito, para depois procurar o interior e criar situações de gol. Isso é feito normalmente com três homens. Foi feito de forma sistemática, conseguimos muitas vezes bloquear e sair pelo corredor contrário. No início do jogo isso não foi conseguido de forma tão eficaz, estávamos precipitados, não conseguimos a paciência para esperar o momento certo e atacar. Felizmente o gol veio validar o que dizemos aos jogadores, ter mais tempo de ataque, posicionar melhor os nossos jogadores. Isso é o lado estratégico do jogo, o que trabalhamos observando o adversário e o que queremos no jogo. Penso que conseguimos. Pena foi aquele pênalti injusto marcado, que virou completamente o jogo. Não é que o Fluminense não pudesse ganhar ou empatar, não estou a tirar qualquer valor, mas o VAR errou por não chamar o árbitro para revisar. Gostaria de saber por que o VAR não chamou em um lance de tanta dúvida.

Maracanã

– Quando se tem a oportunidade de trabalhar nesses palcos do futebol mundial sentimos que valeu a pena o caminho até aqui. Foi um privilégio pisar no Maracanã orientando o Botafogo, um clube com história grandíssima, com grandes jogadores. Poder colocar a estrela solitária ao peito e entrar no Maracanã todos nós treinadores sentimos como compensação de muito trabalho feito ao longo de muitos anos e muito caminho percorrido.

Atuação de Adryelson

– Sobre o Adryelson, não faz mais nem menos do que deve fazer um jogador de futebol, jogar o seu melhor dentro de campo. Estranho é se perguntassem porque estava jogando mal. Fez bem, é obrigação dele. Parabéns, mas é obrigação dele.

Empate no fim

– A equipe esteve bem até o lance do pênalti, melhorou a produção do jogo, tinha jogo controlado, até que houve uma mudança estratégica do Fernando (Diniz), baixamos mais o Júnior (Santos). Ele demorou um bocadinho o posicionamento, foi fatal porque o lance não foi bem analisado, mas estava tudo controlado. Sabemos que fazendo pressão alta, haveria muitos espaços. Fizemos um bloco médio, estou satisfeito com a equipe. Não estou satisfeito com o resultado, estou desiludido, não pelo valor da equipe que enfrentamos, mas pela forma que se desenrolou e que levou ao empate. Foi uma má decisão do VAR.

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Fonte: Redação FogãoNET

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