escola de samba fluminense Saltador do Fluminense sonha com título do carnaval pela Viradouro

10/02/2024 09:00 – EM Olímpico Saltador do Fluminense sonha com título do carnaval pela Viradouro Entre o saltos ornamentais e o samba; conheça a história de Cauã Fernandes Compartilhe

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Não é segredo que Fluminense e samba se misturam, seja através de cantos de arquibancada, torcedores ilustres, como Donga e Cartola, ou pela história do clube, que teve sua sede como espaço cultural. Seguindo essa ligação, Cauã Fernandes, atleta de saltos ornamentais, será representante do Tricolor na Sapucaí. O jovem saltador e passista, de 14 anos, contou sobre a sua relação com o esporte e o carnaval e destacou a expectativa de sair campeão com a Viradouro.

Eleito melhor passista mirim em 2020, Cauã vive o samba desde tão pequeno que não sabe cravar a idade em que começou. Aos sete anos, quando já dividia o amor pelo gênero com sua mãe e a irmã, Camille Oliveira, também saltadora do Fluminense, fazia parte da escola de samba Acadêmicos da Rocinha. Devido ao talento demonstrado, o atleta acabou logo indicado para a Viradouro, onde permanece até hoje.

“O samba está na minha vida desde sempre e por meio de um processo natural. Meus avós por parte de mãe e minha mãe sempre gostaram muito, minha irmã (Camille, de 20 anos), que acabou parando de desfilar para focar nas responsabilidades do esporte e na faculdade, viveu muito tempo de escola de samba ao meu lado. Então, é algo que faz parte de mim, da minha família”, disse Cauã.

Ao falar da irmã, medalhista de prata na última edição do Brasileiro da modalidade, o saltador também fez questão de destacar o quanto ela o inspira.

“Assim como no samba, a minha irmã é uma inspiração no esporte. Onde ela vai, eu vou atrás e foi dessa forma que cheguei ao saltos ornamentais. Pelo Flu, cheguei a praticar ginástica, judô e natação, mas me encontrei no saltos, ao lado dela”, contou.

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Com um largo sorriso no rosto, Cauã falou sobre como consegue conciliar o amor e dedicação pelo esporte e pela Viradouro.

“Conciliar o esporte, a escola de samba e o colégio não é muito simples. Então, o momento que consigo entregar meu maior foco à Viradouro é a partir da reta final do ano, após o final das competições até o carnaval. Depois disso, foco exclusivamente nos treinos e competições. Já cheguei a pensar em sair do samba pela correria, mas a minha mãe sempre me apoia, assim como a Andréia (Boehme), minha treinadora, que sabe de tudo que já passamos, da importância do samba pra mim e me ajuda a levar os dois da melhor forma, pensando sempre no melhor para o meu rendimento. Sou muito grato a ambas, são grandes inspirações”.

“Além disso, eu diria que o esporte e o samba colaboraram entre si. Eu posso destacar a questão da resistência. O esporte me ajuda muito nesse sentido, o que me facilita nos ensaios e desfiles. Também posso falar sobre responsabilidade. Desde pequeno, somos ensinados sobre nossas responsabilidades como atleta, assim como na Viradouro. Por exemplo, temos que estar sempre com a roupa do samba e não podemos nos atrasar, senão não podemos entrar. Eu diria que o samba e o esporte são fundamentais na minha educação”, completou.

Cauã, que assim como sua irmã disputou o Campeonato Brasileiro de Saltos Ornamentais em dezembro de 2023, falou sobre os objetivos e sonhos no samba e no esporte, incluindo a busca pela vaga no Campeonato Mundial Júnior da modalidade, que será realizado em dezembro deste ano, no Rio de Janeiro.

“Meu sonho é futuramente conquistar uma vaga nas Olimpíadas, mas falando sobre esse ano, vou correr atrás de uma vaga para o Mundial da minha categoria, que será realizado aqui, em casa. No samba, eu diria que meu sonho já está realizado, eu divido essa paixão com a minha família e já conquistei alguns prêmios individuais. Agora é continuar sambando, me divertindo e lutar pelo título do carnaval deste ano”.

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Prestes a desfilar na Sapucaí, o atleta falou sobre a força da Viradouro e a expectativa de conquistar o título, que não veio por pouco no ano anterior.

“A Viradouro vem forte. Se Deus quiser, vamos levar o prêmio para casa. Ano passado, infelizmente ficamos em segundo lugar, mas agora estaremos de volta para disputar o título mais uma vez. A emoção da comunidade, o desejo de estar junto com a escola é o nosso ponto forte. Tenho certeza que com essa união e com a qualidade dos componentes, conseguiremos apresentar da melhor forma tudo que está sendo preparado”, finalizou Cauã, empolgado.

Texto: Comunicação/FFC

Fotos: Arquivo pessoal e Mailson Santana/FFC

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