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Presidente do Palmeiras, Leila Pereira ataca John Textor, do Botafogo, em depoimento na CPI: ‘Denúncias irresponsáveis, criminosas. Se não provar, tem que ser banido’

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Por FogãoNET

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Presidente do Palmeiras, Leila Pereira voltou a atacar John Textor nesta quarta-feira (5/6) pelas denúncias de corrupção no futebol brasileiro. Na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, a dirigente fez duras críticas ao acionista da SAF do Botafogo quando foi perguntada se defendia punições pesadas a envolvidos em casos de manipulação.

– Tenho muita liberdade para falar sobre John Textor. Não tenho nada contra, tenho respeito ao Botafogo, aos torcedores. Mas fui eleita presidente para defender o Palmeiras. Não posso deixar quem que seja desqualificar dois títulos conquistados pelo Palmeiras, vocês sabem como é difícil conquistar o Campeonato Brasileiro, um dos mais disputados do mundo. Sei o trabalho que todos nós temos no Palmeiras, os atletas, comissão técnica, profissionais, meu trabalho, me dedico 100%. Conquistar esses títulos é muito difícil. Não posso deixar um estrangeiro vir aqui ao Brasil e, porque perdeu um título por incapacidade deles e por capacidade do Palmeiras, desqualificar esse título muito importante do Palmeiras – iniciou Leila Pereira.

– Minha observações são em relação às atitudes do John Textor, não do Botafogo e da torcida, aos quais tenho muito respeito. Ele precisa provar o que está dizendo. Se comprova, OK, as pessoas têm que ser punidas. Se não comprova, quem tem que ser punido é o John Textor. Se não provar, vamos entrar com ação pedindo indenização para ele. Se não comprovar absolutamente nada, porque até agora não vi prova nenhuma, não tenho dúvida de que teria que ser banido do futebol brasileiro. Com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, afeta não só o Palmeiras como toda a credibilidade do futebol brasileiro. Acho que as penas têm que ser duras e eficazes, para que quando se pense em fazer ato criminosos as pessoas se lembrem que uma pessoa foi banida. É uma forma de educar – completou.

Leia outras respostas:

Ficaria no mesmo camarote que John Textor?

– Não é que não ficaria, eu nunca fico. Se tiver que ficar, fico, cumprimento, mas não tem necessidade nenhuma. Encontrei o John Textor uma vez só, nunca mais o vi.

Trabalho interno no Palmeiras contra aposta

– Fazemos constantemente no Palmeiras um processo de educação dos nossos atletas. Conscientizamos os meninos da base e atletas profissionais com a responsabilidade com a profissão deles. É o que sabem fazer. Todos os clubes, CBF, Conmebol, Fifa, deveria potencializar no intuito de conscientizar os atletas. É o trabalho que fazemos, de educação, colocando na mente dos atletas que agindo de forma incorreta podem prejudicar permanentemente seu futuro.

Punições a envolvidos

– Sou a favor do banimento. Sem punição você não chega a lugar nenhum. A impunidade é a semente do próximo crime. Isso não tenho dúvida nenhuma. Sem punição severa não adianta. Não adianta advertência ou carta. Se participar de esquema que prejudica credibilidade, resultado, trabalho sério, você vai ser banido do futebol. Não tenho dúvida disso.

Como denunciar à CBF?

– O início desse entrevero não tenho dúvida nenhum, ninguém tem, foi a virada de 4 a 3. Essa é a realidade, não é questão de clubismo. O estranho não é o 4 a 3, a virada do Palmeiras. Até aquele momento, não se tinha denúncia de manipulação, a partir dali começaram as denúncias. Se eu tiver conhecimento de algum ato, alguma suspeita, vou denunciar para o próprio presidente da CBF. A CBF tem uma empresta, SportRadar, que trabalha para que se detecte atitudes suspeitas. Cabe a cada um de nós dos clubes denunciar direto à CBF. Nunca tive essa suspeita. Se tivesse, não tenha dúvida que denunciaria, porque não trabalho com bandido.

Interesse dos clubes

– O que precisa-se é de apurar-se, ter provas mais robustas, para que o Ministério Público possa oferecer alguma denúncia. É interesse sim dos clubes. O Ministério Público, com toda instrumentalidade dele, tem que buscar provas robustas para oferecer denúncia e condenar de forma cabal o investigado.

Preocupação com manipulação

– É grande. Os atletas quando assinam contrato têm cláusula de que não podem apostar, existe código de ética que têm seguir. Esses são os instrumentos que temos. Nós constantemente fazemos projetos e planos de educação. Tem que conversar. O atleta pode achar, como vai muito jovem para o clube, que aquilo é normal. E não é normal. Desde menino temos essa preocupação. Eles têm que seguir nosso código de ética e o que está em contrato.

Fonte: Redação FogãoNET

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