sergio manoel botafogo Sérgio Manoel conta histórias de seu amor pelo Glorioso e diz: ‘O cara que não entende que joga para ser campeão não pode estar no Botafogo’

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Sérgio Manoel conta histórias de seu amor pelo Glorioso e diz: ‘O cara que não entende que joga para ser campeão não pode estar no Botafogo’

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Por FogãoNET

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Reprodução/Instagram do Sérgio Manoel

Ídolo do Botafogo e campeão brasileiro em 1995, Sérgio Manoel tem forte identificação com o clube e com a torcida. Em entrevista ao canal “Resenha com TF”, no “YouTube”, o ex-jogador contou o que gostaria dos atletas atuais.

– Se eu tivesse a condição que o Botafogo oferece nos últimos anos de trabalho, de pagar salário, patrocínio, John Textor valorizar como tem que ser… O Botafogo não pode ser um time considerado mediano, como vinha se portando. O cara que não entende que o Botafogo é para ser campeão não pode jogar no Botafogo. Ele tem que ter isso na cabeça, buscar Libertadores, ser campeão da Libertadores, o torcedor tem sede disso. Eu vivia isso no clube, você sai na rua e o torcedor fala. Eu gostaria um dia de ir no vestiário e falar com eles. Eu estou sofrendo, sou torcedor, não jogo. Espero que tínhamos uma retomada de Botafogo, que volte a suas tradições, porque por um tempo se apequeno – frisou Sérgio Manoel.

Em sua carreira, o ex-meia teve que enfrentar o Botafogo em algumas oportunidades. E não foi fácil.

– Joguei contra o Botafogo pelo Figueirense, Grêmio e Volta Redonda. Nas três vezes eu não dormi na véspera. “Cara, vou jogar contra o Botafogo”. Queria ganhar, mas antes de começar o jogo era sinistro, horrível. Eu não nasci para jogar contra o Botafogo, nasci para jogar pelo Botafogo – destacou.

– Todas as vezes que saí falei “quero voltar”. Em 2004 eu fiz uma campanha fantástica com o Figueirense, ficou nove rodadas na liderança, fiz sete gols em nove jogos. Viemos jogar contra o Botafogo no Caio Martins, um caixotão fechado, estreia do Mauro Galvão como treinador. Cheguei lá, os torcedores fazendo festa, mas estou no Figueirense. Nem fui olhar o campo, reconhecer o gramado da minha casa? Quando entro no jogo, psicologicamente abalado, olho o estádio, me arrepia até agora. Como entro no jogo? Preciso de algo. Alguém brincou comigo, dei uma xingada, para ver se acordava. E não consegui. Fiquei olhando a camisa do Botafogo, a torcida gritou o nome de todos os jogos e depois o meu. Aí saí do jogo. Dorival Júnior com dez minutos me chama e fala “vamo jogar, você não está jogando”. Não consegui jogar contra o Botafogo – lembrou.

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Outro episódio citado por Sérgio Manoel foi quando o Cruzeiro o contratou.

– Eu já tinha escutado que estavam com camisa para fazer foto, falaram que ia ter foto beijando a camisa. Eu estava em momento de ser transparente, com maturidade, era pai, não posso ensinar valores de falar uma coisa e fazer outra. Peguei a camisa, falei “bonita”, aí pediram para beijar o escudo, eu disse “não vai dar. Vou defender o Cruzeiro contra o Botafogo e qualquer outro time, mas sou Botafogo, não tenho sentimento pelo Cruzeiro. Hoje só beijo uma camisa, a do Botafogo”. Joguei uns cinco jogos no Mineirão com a torcida me vaiando. Mas fui me dedicando e começaram a reconhecer – explicou.

Houve ainda uma proposta do Flamengo, recusada devido à identificação com o Botafogo.

– Eu fui para a Seleção, para a Copa Ouro, o Kleber Leite era o chefe da delegação. Eles buscavam um 10, ele me abordou. Falei em uma resenha que saí do Grêmio com dez meses de salários atrasados, depois acertaram. O Kleber ouve, me aborda e fala “tenho x para contratar um 10”. Como fazer? Jogar no Flamengo? Para não dizer não de cara, pedi dois dias para consultar. Falei com (o empresário) Pedrinho Vicençote, perguntei se tinha chance de voltar ao Botafogo. Ele disse “peraí, não foi o Kleber Leite? O que tem o Botafogo a ver?” Qual o plano, ligar para o Botafogo e dizer que estou indo para o Flamengo. Os caras morderam a isca. Fizeram contato, costuramos, Pedrinho disse ao Kleber que não tinha mais o 10, ofereceu outros, vim para o Botafogo. Financeiramente ia ganhar três vezes mais lá, falei que podia ser cinco vezes mais, preferia o Botafogo. Já voltei sendo campeão. Valeu a pena – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Resenha com TF

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