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Comentaristas debatem rótulos de ‘vergonha’ e ‘pipocada’ para derrocada do Botafogo: ‘Difícil o torcedor ter senso racional nesse momento’

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Por FogãoNET

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Pipocada, vexame, vergonha, humilhação… Muitos são os rótulos que estão sendo usados para definir a queda do Botafogo no segundo turno, que fez o Glorioso sair de um título iminente para até mesmo poder ficar sem sequer uma vaga direta à fase de grupos da Libertadores. Faltando uma rodada para o fim do Campeonato Brasileiro, o Alvinegro está na quinta posição e não vence há dez jogos.

O comentarista Carlos Eduardo Mansur fez uma análise ponderada e pediu cuidado com alguns termos usados, durante debate no programa “Redação SporTV”.

– O Botafogo levou essa discussão ao extremo, porque passou da melhor campanha da história a uma campanha de rebaixado no segundo turno. Não gosto dessa discussão de ligar ao conceito de humilhação, vexame, vergonha. É muito ligado ao resultado, se o time não te devolve o resultado faz você se sentir humilhado. Deveria ser muito mais sobre o valores – iniciou Mansur.

– Pega a história do Botafogo. Dizer que esse ano concorre num ranking qualquer de maiores humilhações da história do clube? Gente! Vamos pensar no carinho que temos pelos clubes como instituições do futebol brasileiro? E vamos pensar nos valores? O Botafogo já foi comandado por um contraventor, com todo respeito. Isso não é muito pior em termos de valores do que não ganhar um campeonato? – questionou.

Para Rodrigo Coutinho, outro comentarista na mesa, é difícil julgar o torcedor no momento. Porém, ele afirma que os envolvidos nos processos de decisão do clube devem se afastar desses rótulos.

– É difícil que o torcedor tenha um senso racional nesse momento. O uso dessas palavras “vexame”, “vergonha”, “pipoqueiro”, vão e voltam em protestos de todos os times. Não que eu cocorde, mas tentando me colocar no lugar do torcedor, é algo compreensível, claro, sem faser uso da violência. O que não pode é, quem trabalha com futebol, imprensa, diretoria, jogadores, treinador, se referirem a profissionais dessa forma. Aí já é outra história. Dentro da minha opinião, não existe essa história de amarelão. Mas é algo histórico, sem dúvida, vai ficar essa marca – disse Coutinho.

– Por mais doloroso que seja, não consigo enxergar que esses jogadores pipocaram, amarelaram. Eu vejo um time que lutou, tentou e não conseguiu corresponder. Conforme as coisas não vinham acontecendo, parecia que ficava ainda mais difícil – completou Mansur.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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