28/06/2022 16:31 – EM Futebol Comissão técnica do time sub-23 do Fluminense tem DNA Tricolor Equipe é composta por profissionais acostumados à metodologia de trabalho utilizada em Xerém Compartilhe
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Se o elenco do time sub-23 do Fluminense é composto majoritariamente por atletas formados nas categorias de base do clube, com a comissão técnica não poderia ser diferente. Na disputa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes 2022, a equipe será comandada por profissionais com o DNA Tricolor. Do técnico Cadu Antunes ao coordenador Ailton Ferraz, todos têm intimidade com a metodologia de trabalho que transformou o clube em um dos maiores celeiros de craques do futebol brasileiro.
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Em sua terceira participação no Brasileirão de Aspirantes, o Fluminense será comandado pelo técnico Cadu Antunes. Ex-jogador formado em Xerém e campeão estadual em 1995, Cadu iniciou a carreira de treinador em 2011, no Audax. Oito anos depois, retornou ao Tricolor como supervisor técnico do sub-15. De lá pra cá, passou pelo sub-20 até chegar ao sub-23, como auxiliar de Ailton Ferraz, já em 2021, mesmo ano em que também fez parte da comissão técnica do time principal, que terminou o Brasileirão com uma vaga na Libertadores.
“Sou um verdadeiro ‘moleque de Xerém’. Comecei no futsal do Fluminense em 1986, aos 12 anos de idade, e no ano seguinte migrei para o futebol de campo, fazendo toda a base em Xerém. Conhecer a metodologia adotada pelo clube me ajudou muito no processo de formação como técnico. Todo esse aprendizado em Xerém e, principalmente, no sub-23 e no time principal, foi muito importante para mim”, disse Cadu Antunes.
O auxiliar de Cadu é outro ex-jogador do Tricolor. Edevaldo de Freitas chegou ao clube em 1974, aos 14 anos, e ficou até 1981, sendo campeão estadual em 1980. A volta ao Fluminense aconteceu em 2004, como auxiliar e técnico das categorias de base. Antes de chegar ao time sub-23, ainda trabalhou com Abel Braga, Marcelo Oliveira e Oswaldo Oliveira.
Preparação física
Os responsáveis pela boa forma física do time de aspirantes são o preparador Gabriel Pinho e seu auxiliar, Marcelo Chirol. Ex-atleta do futsal, Pinho deu seus primeiros passos na profissão já no Fluminense, em 2002, como estagiário na mesma modalidade que praticava. No ano seguinte, no dia do seu aniversário, 7 de fevereiro, recebeu convite para trabalhar em Xerém, onde fez estágio até 2005. Já contratado, trabalhou em todas as categorias da base até chegar no profissional, em 2014.
“O trabalho na base foi muito importante para mim. No sub-20 comecei a viajar muito com o time e isso foi muito importante para o meu crescimento. Já no profissional, tive a chance de trabalhar com grandes atletas, como Ronaldinho Gaúcho, Fred. São atletas importantíssimos para o futebol, que também fazem você aprender mais e acreditar mais no seu trabalho”, analisou Gabriel Pinho, que passou a se dedicar exclusivamente ao sub-23 neste ano.
Filho de Admildo Chirol, famoso preparador físico do Fluminense e da seleção brasileira, o auxiliar Marcelo Chirol iniciou sua primeira passagem no clube em 1989, como estagiário e depois como profissional contratado em Xerém. Na década de 1990, acumulou duas passagens por Laranjeiras antes de trabalhar nos Emirados Árabes e no Botafogo, até retornar ao clube em 2011 como integrante da comissão técnica de Abel Braga, com quem foi campeão brasileiro no ano seguinte. Em 2017 chegou ao Centro de Treinamento Carlos Castilho, onde está até hoje.
Preparadores de goleiros
A primeira passagem de João Carlos Gonçalves pelo Fluminense durou 11 anos, de 1997 a 2008. Em 2016 retornou ao Tricolor para trabalhar no sub-20 e começou a trabalhar com o time principal três anos depois. Em 2021 assumiu o posto de preparador de goleiros do time sub-23. João também acumula convocações para as seleções brasileiras de base.
Seu auxiliar é um velho conhecido. Leonardo Signorelli chegou ao Fluminense em 2000, aos 12 anos, como goleiro das categorias de base e João foi seu primeiro treinador de goleiros. O começo na comissão técnica foi em 2008, quando ainda se dividia entre a função de goleiro e o estágio como auxiliar de preparação. Após período jogando em Portugal, Leonardo voltou ao Tricolor em 2019 como preparador de goleiros do time sub-17 e este ano assumiu o posto de auxiliar do sub-23.
Coordenador de transição
Outro integrante do time campeão carioca de 1995 é responsável pela transição dos atletas das categorias de base para o sub-23. Depois do sucesso como jogador de futebol, Ailton Ferraz iniciou a carreira na beira do campo em 2006, como auxiliar técnico do América-RJ. Rodou por muitos times até assumir o posto de supervisor técnico do time sub-20, em 2019. Logo em seguida auxiliou Marcão no time principal, terminando o Brasileirão com a vaga na Copa Sul-Americana. A dupla voltou a trabalhar junta no Brasileiro de Aspirantes de 2020 e, no ano seguinte, Ailton assumiu o posto de técnico do time sub-23.
“O time sub-23 é um projeto importante dentro de qualquer clube. É mais uma etapa no processo de evolução dos atletas, que agora não precisam ‘saltar’ do sub-20 para o profissional”, finalizou Ailton.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Mailson Santana/FFC
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