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Presidente revela valor da dívida do Botafogo, já equacionada, e estima patrocínio master dobrar ou até triplicar: ‘Clube ficou viável’

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Por FogãoNET

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Qual o valor da dúvida do Botafogo atualmente? Em entrevista no podcast “Resenha com TF“, o presidente Durcesio Mello revelou números, contou que o passivo (de R$ 550 milhões) já está equacionado e que o clube hoje é viável. Isso foi possibilitado, em boa parte, graças à transformação do Glorioso em SAF, com John Textor.

Durcesio destacou todo o processo, elogiou Textor e destacou o que o Botafogo se tornou.

– Achamos a pessoa certa. Estava negociando com um grupo americano e um grupo árabe, John chegou e atropelou tudo, fechamos com ele. Falta uma parcela de R$ 50 milhões (de aporte), mas ele já botou muito mais. Ele é um empresário, quer botar dinheiro. Se o clube não estiver forte, o negócio não dá dinheiro. Vai ter que investir no CT, não está no contrato, mas o CT é dele. Inauguramos o Núcleo de Saúde e Performance, novo vestiário, tudo investimento que tem que fazer. Mesmo que ele não investisse, o clube hoje mudou de nível. Hoje o orçamento é de 530 milhões (esse ano), assim consegue manter o nível de jogadores, tocar o clube e reformar o CT. Talvez precise de mais um aporte por causa do CT, mas não é problema. Você vê o contrato com a Parimatch, encerra-se agora em dezembro, de R$ 28 milhões por ano. Por quanto você acha que vai ser renovado? No mínimo o dobro, ou até o triplo. Hoje o Botafogo é bola da vez, a imprensa fala, tem que falar. Isso tudo vai alavancando receita. Mesmo que não aporte mais dinheiro, além do contratual, o clube vai viver – destacou Durcesio.

– Almada é um exemplo, é um aporte. Vai para o Lyon, por exemplo, tudo bem, se me der título aqui é bacana. As pessoas falam em barriga de aluguel, não quero saber, quero saber é de título. Temos chance real, cada vez vamos ficar mais próximos. Libertadores tem que estar disputando, jogávamos um ano, depois ficamos seis sem jogar. Tem que participar, é mata-mata, qualquer um pode ganhar. Se está todo ano, um dia chega sua vez, se tem time forte. Não sei se vai ser esse ano, mas uma hora vamos chegar e beliscar esses campeonatos grandes, como Libertadores, Copa do Brasil e mesmo o Brasileiro – acrescentou.

O presidente ainda falou sobre a dívida do Botafogo e foi claro.

– Com a estruturação do clube, a virada financeira que fizemos para equacionar dívidas, hoje o clube está equacionado, a dívida, além de ter diminuído. Não é top-10. Éramos primeiros, hoje não estamos nem entre os dez. A dívida está equacionada e vai ser paga em 15 anos. Tem que pagar. Um clube que faturava R$ 120 milhões com dívida de R$ 1,1 bilhão, se fosse empresa já tinha quebrado. Trouxemos a dívida para R$ 550 milhões, hoje temos receita de R$ 530 milhões. Vai pagar mais ou menos entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões por ano, com receita de R$ 550, está se falando de 10% de endividamento. Acabou. Daqui a 15 anos, clube zerado e sem dívidas. Isso é um espetáculo – celebrou.

– Hoje o clube ficou tão viável, com dívidas equacionadas, que se o John quiser sair – Deus me livre que saia – um dirigente amador pode gerir o clube. Hoje a receita está maior e a dívida está equacionada, R$ 50 milhões, R$ 60 milhões pro ano. A receita paga a dívida, paga jogadores, esse time aí se paga. A folha deve ser uns R$ 200 milhões, se paga – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Resenha com TF

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