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Artur Jorge abandona ideia de elenco enxuto no Botafogo após entender maratona do futebol brasileiro: ‘Quero estar bem nas três frentes’

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Por FogãoNET

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Quando chegou ao Botafogo, o técnico Artur Jorge tinha a ideia de trabalhar com um elenco enxuto, e muitos jogadores acabaram sendo emprestados. Porém, ao entender melhor o calendário maluco do futebol brasileiro, o treinador mudou de ideia.

Em entrevista ao “GE”, o técnico alvinegro explicou os movimentos do Botafogo nesta janela de meio de ano. O clube já contratou Allan, Igor Jesus e Thiago Almada, tem negociações avançadas por Matheus Martins e Georgios Vagiannidis e busca um zagueiro.

– Tenho uma ideia muito mais curta para trabalhar com jogadores dentro do elenco, mas precisamos nos adaptar aos contexto. Mas fiz os ajustes. Entendi que hoje precisamos de um pouco mais daquilo que eu tinha. Estamos fazendo esse reajuste, que terá mais entradas e saídas. Ajustes para criar, acima de tudo, mais competitividade, que é mais do que um número. Dessa forma conseguimos ter um grupo com exigência altíssima, com as três competições, mas equilibrado dentro da qualidade do treino no dia a dia, com todos os jogadores motivados com a possibilidade jogar. Faço esse ajuste ligeiramente em relação ao que era meu ideal número, mas sem ultrapassar muito – explicou Artur Jorge.

O Botafogo vem jogando sempre de três em três dias e a partir da próxima semana vai encavalar partidas do Campeonato Brasileiro com mata-matas difíceis diante de Bahia e Palmeiras por Copa do Brasil e Libertadores, respectivamente.

– Quero estar bem em todas as três frentes. É difícil para os atletas competirem em um curto espaço de tempo, fisiologicamente. É complicado que a gente consiga ter atletas com desempenho igual. Temos também a questão de idade, histórico de lesão, por isso temos que ter um elenco competitivo e com qualidade em cada uma das posições. Não destaco nenhuma das competições. Uma das coisas que me agrada é que estamos constantemente competindo, e eu gosto disso. Nós falamos sobre projeto, ideia, não é imposição, mas temos que estar todos alinhados e falamos sobre essas dificuldades. Eu acredito muito neles, que vão poder lutar. E isso faz eu me sentir bem nesse meio – disse Artur.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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