camisa 6 do botafogo
Tchê Tchê escolhe a camisa 6 do Botafogo, mas não quer saber de ser lateral: ‘Não vim com essa intenção, sou meia’
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Por FogãoNET
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O volante Tchê Tchê foi apresentado nesta segunda-feira como mais um reforço do Botafogo e vestiu a camisa 6, número que pertencia a Jonathan Silva. O novo jogador alvinegro conta porque escolheu o número, revelou não ter atentado ao fato de ser uma camisa histórica, mas já deixou claro que não tem a intenção de jogar nas laterais, função que já exerceu na carreira.
– Não vim nessa intenção, não (risos). Sou meio-campista, lá fora o pessoal tem costume de usar a 6, usei no Dínamo de Kiev também, é um número especial, tem jogadores de meio que usam e o que mais gosto é o Thiago Alcântara, é um cara que eu admiro. Fiquei sabendo da representatividade da camisa 6 aqui e é uma honra, quando fiz essa escolha eu não sabia, mas fico muito contente. Posso prometer que vou trabalhar muito e assim como em outros clubes vou deixar tudo dentro de campo para que estejam contentes com meu trabalho – disse.
Tchê Tchê não escondeu a satisfação de ter se transferido para o Botafogo, com um contrato de três anos. E disse que o Glorioso vai brigar por grandes coisas, após ter vencido o Ceará no domingo fora de casa.
– Para mim é um privilégio estar vestindo essa camisa, estou muito contente. Estou muito feliz de estar aqui e fazer parte desse projeto, é um clube gigante, tenho certeza de que vim para ajudar. É claro que o clube passa por uma reformulação e isso requer um pouco de paciência. O trabalho vem sendo bem feito e isso foi comprovado ontem na partida, uma vitória muito importante, mostra que o clube almeja grandes coisas – afirmou Tchê Tchê.
Confira outros pontos da entrevista:
REAÇÃO AO ACERTO
– O Mister vai saber como me utilizar da melhor maneira, sabendo das minhas principais características. Quando soube (do acerto) já olhei tudo, redes sociais, onde treinava… Para já saber tudo. Também conversei com o Patrick, o conheci na base do Palmeiras. Ele até brincou comigo, perguntando se já ia treinar naquele dia (risos). Sempre procuro me ambientar o mais rápido possível. Não falo muito e procuro me ambientar às coisas ao meu redor.
CONVERSA COM LUÍS CASTRO
– Tive uma conversa breve com ele na minha chegada, já vi que é um cara que cobra bastante sobre tática, explica bastante sobre treinamento, ainda sei pouco sobre a maneira de trabalhar, mas é uma forma de cobrança bem legal. Todo mundo me conhece e sabe da maneira como eu gosto de atuar. Se for uma situação especial, eu faço várias funções, estou aqui para isso, mas me vejo como meio-campo. É a maneira como eu prefiro jogar e espero ser utilizado assim.
DESPEDIDA DO ATLÉTICO-MG E RELAÇÃO COM FILHO
– Fiz bons e verdadeiros amigos no Galo, na minha saída isso ficou claro. Meu filho para mim, junto com minha esposa, são a base de tudo. Ele é bem presente, tem uma história curiosa dele… Ele gosta de ouvir hinos de clubes no tablet, ele começou a ouvir o hino do Botafogo há um tempo atrás, uma versão de funk, ele sabe cantar uma boa parte do hino até. Veio o interesse antes e isso ficou na nossa cabeça. Tenho certeza que essa foi uma porta que Deus abriu na nossa vida. Foi um sinal. Meu filho ficou em Belo Horizonte ainda, perguntou se aqui tem praia (risos). Acho que ele vai se ambientar rápido, é uma criança fantástica.
PATRICK DE PAULA
– Brinco com ele, vi ele no juvenilzinho ali no Palmeiras (risos). Fiz uma brincadeira com ele no primeiro dia que estava aqui, falei que tinha pego o número 8 e daí ele mandou uma mensagem falando: “Fica tranquilo, amanhã eles vão falar comigo”, todo quietinho, eu respondi que estava brincando (risos). Tenho carinho por ele, fico feliz pelo sucesso que ele teve no Palmeiras.
HUMILDADE
– As pessoas no futebol nos veem, de maneira geral, como simplesmente o cara que chega no clube e tem que entregar os resultados e os problemas dele ficam para fora. Não vejo assim, o meu segredo deve ser a humildade. Eu falo no momento que é certo falar, eu só trabalho, vejo como posso ajudar, ajudo com atitudes. Sou muito mais de atitudes do que de palavras. Dificilmente vou falar em vestiário puxando a rodinha, mas podem contar comigo. Eu vim do nada, sei ter educação que os meus pais me deram. Nunca passei fome, mas tive muita dificuldade, então eu respeito todo mundo. Acho que essa é a essência de ganhar títulos e carregar isso.
VITÓRIA SOBRE O CEARÁ
– Fiquei muito feliz com a vitória ontem, até brinquei que o pessoal tinha mandado mensagem e respondi que eles foram um time de guerreiros, não é fácil jogar lá. O Ceará vem crescendo muito e o gramado não era muito legal de se praticar. Fiquei feliz pela atuação, é legal você chegar em um lugar que já ganha, o ambiente fica mais leve, é mais fácil corrigir erros em cima de vitórias. É um clube de tradição, meu desafio é para que a gente consiga títulos.
ENCONTRO COM A TORCIDA
– Vi a festa da torcida (contra o Corinthians), foi uma festa muito bonita. Claro que eles carregam uma expectativa muito grande, todos esperam que as coisas aconteçam, mas isso demanda tempo e paciência.
Veja como foi a apresentação de Tchê Tchê na Botafogo TV:
Fonte: Redação FogãoNET
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