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Cortez tem boas recordações de passagem no Botafogo e relembra ‘casamento no Habib’s’

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Por FogãoNET

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Cortez teve uma passagem intensa pelo Botafogo em 2011. O lateral-esquerdo chegou do Nova Iguaçu, virou titular, se destacou, chegou até a Seleção Brasileira e foi negociado no fim do ano com o São Paulo. Em entrevista ao canal do Duda Garbi, ele recordou como foi o período.

– No Botafogo deu muita coisa certa. Só que foi engraçado. Eu cheguei, era o Caio Júnior o técnico, conversou comigo, me levou para os jogos. Não esqueço que o primeiro jogo foi com o Avaí, o Caio Júnior falou comigo assim “o Marcio Azevedo não está legal, a torcida pegando no pé, joga livre, leve e solto, a responsabilidade é minha”. Entrei, o time estava perdendo de 2 a 0, ajudei com duas assistências, foi 2 a 2. Depois nunca mais saí. O time era muito bom, tinha Jefferson, Lucas, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Marcelo Mattos, Renato, Elkeson, Maicosuel, Loco Abreu, Herrera… Chegou em quinto no Brasileirão, rapaziada boa, trabalhadora. Foi engraçado que quando saí ficou até turbulento, acharam que eu quis sair, mas não foi nada disso. Estava de férias, o Botafogo negociou direto com o São Paulo. Eles tinham a prioridade, adquiriram e fizeram a venda. Quando fui ver eu já estava no São Paulo, não foi nada disso. Me informaram que eu estava liberado, falei obrigado, o Botafogo ganhou R$ 7 milhões, meu salário aumentou, foi bom para todo mundo. Um ajudou o outro – pontuou.

Uma história que ficou famosa de Cortez nos tempos de foi o inusitado “casamento no Habib’s”.

– Estava no Nova Iguaçu, fui para o Botafogo. Falei com a minha esposa “vamos marcar o nosso casamento”. Ia cair em uma sexta-feira, mas tinha clássico com o Vasco dias depois. Falei para o meu representante que não ia fazer festa, porque vai que dá algo errado, vão falar que Cortez estava focado em curtir e não em jogar. Fomos casar só no cartório. Passou o dia, meu empresário disse que o cara do Habib’s falou que se quisesse eu poderia comemorar lá. Falei com a minha esposa “vamos levar o pessoal que está aqui, no cartório”. Levamos todo mundo para o Habib’s, de Campo Grande. Já tinham separado tudo, salão de festas, bolo negócio de casamento, falei “meu Jesus”. Curtimos, antes de ir embora falei que ia deixar os meus amigos, só vou assinar aqui. O dono tinha falado que a hora que quisesse podia ir e comer à vontade, era só assinar. O pessoal ficou lá comendo. No dia do clássico eu arrebentei, deitei, joguei muito, ganhamos de 4 a 1. Aí o Fantástico mostra “Cortez à base de quibe e esfirra deita no clássico”, com foto minha e da Juliana. O assunto estourou. Todo mundo acha que foi armado, mas não foi nada planejado. Tinha uma mulher lá tirando foto e jogou na internet – divertiu-se.

– Só que uma coisa foi boa. Você faz um casamento, todo mundo come e bebe, mas tem gente reclamando. Quando faz no Habib’s é 24 horas, come à vontade. Isso aí estourou, o dono me chamou, falou que a hora que eu quisesse o Habib’s era meu (risos). Foi uma coisa bem natural, como tudo na minha vida. Não tem o que inventar. Quando chego na Seleção Brasileira, o pessoal falando “olha o menino Habib’s”. Era Neymar, Lucas, Dedé, Danilo, me pedindo esfiha. Posso dizer que sou um cara muito abençoado. Porque naquele momento tinha fechado com o Botafogo, mas não tinha condição de fazer um casamento legal. O Habib’s me proporcionou isso. Chegamos lá às 4h da tarde, saímos às 11h da noite, comendo à vontade. Onde teria isso em um salão de festas? – completou Cortez, que está sem clube após sair do Avaí.

Fonte: Redação FogãoNET e canal do Duda Garbi

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