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Comentarista: ‘Pressão que Bruno Lage sente é dele em cima dele próprio. Botafogo oscilou em função das ideias dele’
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Por FogãoNET
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A polêmica entrevista coletiva de Bruno Lage entregando o cargo no Botafogo – no fim das contas, vai permanecer – não pegou bem. No programa “ESPN F360” desta segunda-feira, o comentarista Eugênio Leal fez duras críticas ao treinador português, pelas declarações e pela derrota por 2 a 1 pra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.
– Se sou o Textor, ouvindo essa declaração, falo “vai, o olho da rua é serventia da casa. Caçapa, você é meu técnico até o final do Brasileiro”. Bruno Lage mostrou que não tem condições de guiar o Botafogo ao título brasileiro. A pressão que ele sente é dele próprio em cima dele, não aguenta a pancada, não aguenta a responsabilidade de pegar time voando, que já oscila, muito em função de ideias dele. Como botar JP e Segovinha. Errou até o fim, porque JP terminou o jogo, Segovinha não tem nem corpo para marcar. Virou uma avenida, sofreu o jogo inteiro por ali. Ele no banco tem obrigação de entender isso. Por que o Di Placido não jogou, ficou no banco os 90 minutos? Porque o menino que era terceiro reserva é titular em clássico com Flamengo? Perdeu jogo marcante, com muito significado. Luís Castro teria escalado o Botafogo com Di Placido e Júnior Santos, porque sabe que aquele lado é o mais forte do adversário, precisava de jogadores de experiência e mais porte físico. Bruno Lage deixou, Segovinha saiu no segundo tempo, JP terminou o jogo. Além do erro de leitura, demonstrou claramente que no aspecto psicológico não está pronto para comandar o time do Botafogo. Foi mal no jogo e pior ainda na coletiva. Eu já teria dado a liberação. Pega o caçapa e vai até o fim com ele – criticou Eugênio Legal.
A comentarista Nathalia Ferrão também não aprovou o que fez o treinador.
– O timing está errado. Ele é cobrado contra o Defensa y Justicia porque poderia ter garantido resultado melhor em casa para fazer a volta. Mas é um planejamento do clube de abdicar da Sul-Americana e focar no Campeonato Brasileiro. Mas não é um time que está jogando mal, tem jogado bem, como contra o Flamengo, tem desfalques, Tiquinho voltando de lesão. Ele vai para coletiva e cria situação pior para o clube, líder do Brasileiro, dez pontos à frente do segundo. Não tinha necessidade alguma – disse.
– A torcida foi receber no aeroporto após eliminação, no sentido de incentivo. O time oscilar e perder é normal. Não foi para um time da zona de rebaixamento, foi para um que tem Bruno Henrique. Se não soube minimizar, o problema foi o Bruno Lage. Foi muito infeliz nas escolhas para jogar e nas palavras que usou. Não é um time na zona, é um time para ser campeão, só depende do Botafogo. E só depende dele, que sentiu a pressão – acrescentou.
Abel Neto encerrou a discussão.
– Quero entender se ele estudou o futebol brasileiro e a história recente do Botafogo quando aceitou dirigir um time que não é campeão brasileiro desde 95 e fica surpreso com torcida entusiasmada. Não quer ter pressão para ser campeão? Volta para o Wolverhampton – afirmou Abel Neto.
Fonte: Redação FogãoNET e ESPN
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