juiz var Presidente da Ferj admite preocupação com arbitragem, reclama da CBF e revela acordo com clubes no Carioca: ‘VAR está impedido de induzir a interpretação do juiz central’

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Presidente da Ferj admite preocupação com arbitragem, reclama da CBF e revela acordo com clubes no Carioca: ‘VAR está impedido de induzir a interpretação do juiz central’

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Por FogãoNET

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Reprodução/Cheguei Podcast

Presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes admitiu preocupação constante com a arbitragem, algo que tem sido muito discutido nos últimos anos no Campeonato Carioca. O Botafogo, por exemplo, ameaçou até mesmo não jogar mais o Estadual depois dos erros de 2022, e na atual edição é o Vasco quem está se sentindo prejudicado em sequência.

Em entrevista ao “Cheguei Podcast“, apresentado pelo radialista José Carlos Araújo, gravada no último dia 2 de fevereiro e publicada na última sexta-feira (16/2), Rubinho admitiu a seriedade do problema e revelou o que a Federação tem feito para tentar melhorar o nível da formação dos árbitros e assistentes.

Eu também (reclamo de arbitragem). Sempre foi assim, e no momento, os erros de arbitragem são muito mais fáceis de detecção porque os métodos de avaliação são muito melhores, e a tecnologia também. O problema da arbitragem é extremamente sério. Nós da Federação estamos bastante preocupados com isso. Nossa formação de árbitros começa num curso com carga horária superior a um curso de pós-graduação lato sensu. É um curso de um ano inteiro, durante a semana, com atividades teóricas e práticas – explicou Rubinho.

Isso, porém, não é garantia de que não vai haver um erro. De repente acontece e o mundo cai na cabeça. Há muitas reclamações, algumas são temperadas pela paixão pelos seus clubes. Os erros acontecem e estamos preocupados com isso. Desde que o árbitro começa a apitar nas categorias inferiores, ele é avaliado jogo a jogo dentro de um protocolo, e nunca se repete um avaliador para que não haja um viés. E quem quer ser árbitro profissional tem que ter uma força de vontade muito grande. Primeiro porque ele não tem garantia de que vai ser escalado. Segundo, é obrigado a manter um peso e um condicionamento físico de padrão de atleta. Ele faz isso sem a certeza de que vai atuar na próxima semana. Se ele relaxar, ele perde essa condição – completou.

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Rubens Lopes também reclamou da falta de apoio da CBF às federações na formação dos árbitros.

A CBF deveria, no meu entender, ter como um de seus princípios subsidiar a formação e a avaliação dos profissionais que a ela vão mostrar serviço. Porque a CBF não capacita ninguém, não cuida de ninguém, não treina ninguém. Os árbitros são todos formados pelas federações. E às vezes o critério de formação de um determinado estado é completamente diferente do de outro. Deveria haver uma uniformidade e um treinamento para que nós padronizássemos, e se subsidiasse isso. Bom, um dia vamos chegar lá… – afirmou.

VAR com menos interferência no Campeonato Carioca

O presidente da Ferj também revelou uma preocupação com a atuação do VAR e revelou que, após reunião com os quatro grandes do Rio, os árbitros de vídeo estarão proibidos de “induzir” a interpreatação do juiz de campo. Segundo ele, houve uma interferência exagerada no Campeonato Brasileiro em lances de interpretação, algo bastante reclamado pelo Botafogo, por exemplo.

O exemplo do Campeonato Brasileiro é gritante, tem VAR em todos os jogos e é uma confusão danada. Tem determinados lances que o VAR intercede, em outros deixam passar, existe uma pluralidade de interpretação. Por conta disso, fizemos uma reunião com os quatro grandes para debater critérios, especificamente de padronização do VAR. Os clubes levaram suas demandas e acatamos várias das sugestões. Uma delas foi extremamente importante. O VAR não é para apitar o jogo, quem apita é o árbitro central. Aqui no Rio, o VAR está impedido de induzir a interpretação do árbitro central. Foi isso que foi resolvido a pedido dos clubes. Ou seja, ele vai apenas sugerir que aquele lance merece ser revisto. E tentamos, com os clubes, unificar os critérios de intepretação – explicou.

Fonte: Redação FogãoNET e Cheguei Podcast

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