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Presidente da CPI, Jorge Kajuru dá razão às reclamações do Atlético-GO e pede punição a árbitro: ‘Não dá para não causar estranheza’

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Por FogãoNET

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Presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) deu razão às reclamações do Atlético-GO, que se sentiu prejudicado no empate com o Bahia em 1 a 1 nesta quarta-feira (24/7), em Goiânia, pelo Brasileirão-2024, e revelou “estranheza” e “dúvida” com a atitude do árbitro do jogo, Luciano da Silva Miranda Filho (CE).

A revolta do time goiano foi porque o Bahia teria conseguido o gol de empate depois dos sete minutos de acréscimos indicados no segundo tempo pelo árbitro. No lance anterior, o zagueiro Alix Vinicius, do Dragão, foi expulso porque tirou a camisa achando que a partida já havia sido encerrada.

Em seu programa na “Rádio BandNews Goiânia”, Kajuru, que já ameaçou por diversas vezes pedir o banimento de John Textor, dono da SAF do Botafogo, por, segundo ele, fazer denúncias de manipulação sem provas irrefutáveis, levantou suspeitas sobre o comportamento do árbitro cearense.

– O Atlético perdeu dois pontos que farão falta amanhã. Você prejudica um time de uma forma que não dá para não causar dúvida, estranheza, fica aquele ponto de interrogação. Por que o árbitro fez isso? “Ah, Kajuru, você não pode dizer que árbitro se vende no Brasil”. Claro que se vende! Todo mundo se vende, no mundo inteiro, ainda mais no Brasil! – esbravejou.

– Eu não vou deixar de usar a frase do Millôr Fernandes nunca: “O dinheiro compra o cão, o canil e o abanar do rabo”. Não vai comprar árbitro de futebol? Não vai comprar jogador para levar cartão amarelo, cartão vermelho, para sofrer pênalti, para o goleiro tomar um frango? Ah, pelo amor de Deus! Que isso! Realmente, o Atlético-GO foi prejudicado – continuou.

O político ainda sugeriu que o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, procure o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para pedir providências sobre a arbitragem e punição ao árbitro.

– O empate foi uma sacanagem, aí tem limite! Eu já tenho falado há algum tempo, inclusive na CPI, sobre esses acréscimos exagerados no Campeonato Brasileiro, principalmente em 2024. O que vimos de gol aos 48, 49, 50, 51 minutos, e o árbitro não cumprindo o que determinou. Foi o caso ontem que provocou a revolta do time e da comissão com toda a razão. O Adson Batista, muito respeitado pelo presidente da CBF, tem que mandar as imagens hoje para o Ednaldo ter uma conversa com a comissão de arbitragem. E haver punição para valer, não de brincadeira. Não é ficar afastado por tempo indeterminado, todo tempo tem que ser determinado. Porque o gol do Bahia foi depois que passou o tempo que ele havia estipulado, de sete minutos – afirmou.

Fonte: Redação FogãoNET e Rádio BandNews Goiânia

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