tatuagem vôlei feminino Equipe mirim de vôlei do Flu bate papo virtual com time adulto

01/07/2020 15:00 – EM Olímpico Equipe mirim de vôlei do Flu bate papo virtual com time adulto Encontros semanais servem para aproximar jovens atletas do dia a dia do clube Compartilhe

Às vésperas de dar seus primeiros passos na vida de atleta, o time mirim feminino de vôlei do Fluminense viu o sonho ser adiado devido à pandemia de coronavírus. Com apenas quatro remanescentes da temporada passada, a maioria das meninas ainda não sentiu o gostinho de viver o dia a dia do clube com toda sua estrutura e o convívio com atletas de outras categorias. Para ajudar a minimizar os efeitos do isolamento e fazer com que a equipe já se sinta parte da família tricolor, o técnico Marcos Antônio passou a organizar encontros virtuais com atletas do time adulto e profissionais da comissão técnica, como a psicóloga esportiva Anna Paula Rocha.

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Diariamente, o time mirim realiza exercícios físicos passado pelo preparador Roberto Athanásio e toda semana tem um encontro marcado com um convidado diferente.

“As meninas estavam muito ansiosas para começar a viver a rotina de atleta e agora estão com medo de perder essa oportunidade. Os encontros virtuais têm o objetivo de dar uma sensação de pertencimento ao time, mostrar que elas já fazem parte do Fluminense. Temos que fortalecer essas meninas mentalmente, aumentar a autoestima delas, e essa troca de experiência tem sido muito importante”, explicou o técnico Marcos Antônio.

Levantadora da equipe adulta que disputou as últimas três edições da Superliga, a levantadora Giovana Gasparini foi a convidada do encontro da semana passada.

“É muito legal poder dividir um pouco da minha história com as meninas mais novas. Legal saber que eu sou um exemplo para elas e ver que existe uma admiração pela Giovana jogadora. Fez bem para mim também poder voltar no tempo e relembrar um pouco dos títulos, jogos, seleção. Foi um papo bem divertido, até sobre tatuagem elas perguntaram”, elogiou a levantadora.

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No Fluminense desde a categoria infanto, a ponteira Julia Moura foi uma das primeiras a participar do bate-papo virtual e se identificou com as novas atletas tricolores.

“Esse é um ano muito importante para a formação das meninas do mirim. Um ano em que vão aprender muitos fundamentos e como funciona o jogo. Infelizmente, não estão tendo muito contato com a bola e com as competições, e estão muito ansiosas por isso. Então, foi uma troca muito legal, perguntaram muitas coisas que eu pensava quando era mirim. Questões sobre o jogo, sobre as competições que já disputei, se ficava nervosa ou se pensei em desistir, coisas que sempre pensamos quando somos mais novas. Foi uma troca muito legal não só para elas, mas para mim também. Relembrei muitos momentos de quando eu era mirim e ainda não sabia o que estava por vir”, disse Julia.

A capitã do time mirim, Nina Salles, uma das poucas remanescentes da temporada passada, elogiou a iniciativa do técnico Marcos Antônio.

“É muito bom porque estamos há um tempo sem se ver e nosso grupo é novo. Poucas meninas têm a experiência de estar em quadra jogando. Está sendo legal, principalmente com as jogadoras mais velhas, que já passaram pelas mesmas coisas que vamos passar, como os treinamentos, o nervosismo. É muito bom conversar com elas”, finalizou Nina.

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